sábado, 22 de novembro de 2008

O Caso Jeremiah (lê-se Diêremai)

Mais uma semana se passou em Wi Dells, minha primeira semana aqui, mas apesar de todas as diferenças que estou sofrendo em relação ao Brasil, percebi muitos aprendizados que tive, além de inúmeras histórias que tenho para contar. Uma delas é o Caso Jeremiah (lê-se Diêremai).

Mas antes de contar a respeito do Caso Jeremiah, vou relatar sobre o meu dia, que por ser mais um dia aqui em Dells não teve nada de grandes acontecimentos.

Bom, quinta-feira foi um dia normal, nada demais, levantei, caminhei, trabalhei, caminhei e voltei para casa, porém teve um fato interessante durante o meu dia de trabalho. Estou lá tranquilamente fazendo meus afazeres subwayanos que, do nada no decorrer da tarde quem chega na loja? O dono, nosso querido Boss, porém estávamos todos bonitinhos, comportadinhos, como excelentes funcionários, que ele a princípio não falou nada, porém ele veio em minha direção e foi quando ele abriu aquela boca cheia de dentes e pareceu uma matraca ambulante, auhauod uhasuhushfuash uahuahauhaiuh uahuahuaha, foi o q eu entendi, credo, quase morri do coração com aquele tanto de palavras, pensei: “Pronto, to fazendo alguma coisa errada aqui e fudeu para mim”. Foi ai que chegou a Syada, a japonesinha do Kungstão, que por sinal ela se tornou minha tradutora inglês-inglês aqui, para nos ajudar na comunicação, foi ai que com muito custo e luta eu entendi mais ou menos ele falando que o rapaz que viria arrumar a internet aqui no dormitório estava aqui e estava fazendo o conserto. Gente, pense na minha alegria, eu iria ter internet novamente, eu seria um garoto ON LINE again. Olha a carinha =))) hehehehe

Bom, voltei para casa correndo depois disso (correndo no sentido figurado da palavra, porque correr num frio desses e na distância que separa o dormitório do trabalho, eu morreria na primeira esquina). Enfim, cheguei em casa, fui louco para o computador, parecia um cachorro babão quando vê carne, tava felizão da vida, ligo meu note, coloco para conectar na internet, puxa, coito interrompido é foda, o que eu pensava que tinha entendido do boss eu não tinha entendido era nada e aqui não tinha internet por.. nenhuma, pense na tristeza e depressão que bateram na hora. Foi foda, mas mantive firme, não deixei a peteca cair, ehhehehe.

Poucos minutos depois, chega meu roommate Bruno, contei para ele sobre o acontecido e pedi para que fossemos no escritório aqui ao lado para ver se conversávamos com a esposa do chefe e ver se ela sabia de algo a respeito e nós dois juntos tentaríamos entender alguma coisa que ela falava . Ele desesperado por internet também, topou sem objeções e fomos lá. Chegando no escritório, que é bem aqui ao lado mesmo, 7 metros daqui, vimos aquela imagem maravilhosa, que benção divina, parecia um bilhete sorteado da megasena, reinava na nossa frente o cara que iria arrumar a internet, parecíamos como dois cachorros babões assistindo aqueles frangos girando na porta de supermercado, uahuahaha. Nem precisamos falar muitas coisas e poucos minutos depois, PAM PAM PAM PAMMMM, estávamos on line (e o melhor, sem passar frio =). A parte que a internet daqui é lenta e uma bosta e praticamente não conseguíamos entrar em nenhum site, nem no email, nem no Orkut e nem no MSN a gente pula, puxa, pra que estragar tanta felicidade. E foi assim o restante da noite, tínhamos uma internet que não funcionava direito e a gente tentava ficar conectado, mas foi bom, nos distraímos com essa pseudo felicidade aqui, ehehehee.

Bom, opa, chegou sexta-feira, era Day Off do Bruno, porém work hard (trabalho pesado) para mim. Ele queria ir no Wal Mart comprar algumas coisas e eu tinha que ir trabalhar e como os dois tem a mesma direção, resolvemos sair de casa juntos. Nesse dia eu iria trabalhar das 12:00 as 20:00 da noite aqui, então saímos era umas 10:30 e logo em seguida cada um tomou o seu rumo.

Fui trabalhar, chego lá, as meninas já estão bombando fazendo os sanduíches, arrumando algo daqui, atendendo um cliente dali. Eu cheguei, vi aquele cenário e pensei: “Opa, hoje eu escapo dos maravilhosos tomates e frangos da vida” e de repente eu só escuto: “Mourilou, can you prepare some tomatoes and teriakis (frango com molho) for us, we are needing (Mourilou, você pode preparar alguns tomates e teriakis para nós, nós estamos precisando)”, “Bosta, tomates e frangos de novo, justo o que eu não queria, que merda!”. E lá vai eu preparar aqueles tomates vermelhos e franquinhos lindos. Sou sortudo mesmo, foda!!!

Terminado este job, vou eu para a frente, faço um sandubão dali, tento entender um americano de língua enrolada daqui, faço contorcionismo com o corpo e com a língua dacolá para tentar falar com os colegas e assim vai passando o dia, nada de grandes acontecimentos. Até que pouco depois do cair da noite (4:30 da tarde) quem chega na loja, nada mais nada menos que Jeremiah (lê-se Diêremai).

Jeremiah (lê-se Diêremai) tem 22 anos, é um cara branco, cabelos curtos e loiros, magro, mais ou menos da minha altura e muito falante. Meu primeiro contato com ele foi no meu primeiro dia aqui em Wi Dells, para ser sincero, depois dos meus chefes (que foram me buscar na estação de trem) ele foi a segunda pessoa que eu vi nesta cidade. Meu primeiro contato com ele eu já fiquei chocado (para não perder o costume), porque apesar de ter uma aparência normal, ele estava usando um bigodinho ralo, loiro e com as pontas enroladas igual a gente vê em filme de spadachim, fiquei doido com aquele bigodinho ridículo que na hora o impacto foi tão grande que talvez tenha até sido por isso que eu escorreguei na poça d’água posteriormente na porta do Mac Donalds, tão assustado que eu estava, ou não, não sei, deixa pra lá.

Bom, mas neste dia, por incrível que pareça Jeremiah, o qual se lê Diêremai, ehhehe, tinha feito a barba e estava com uma aparência digamos agradável. Ele é muito engraçado, apesar de eu não entendê-lo muito bem, eu vejo seus movimentos e percebo o que os clientes falam e ele repete tudo, ele é como aqueles churrasqueiros que você chega e pede: “Por favor, uma picanha” e o churrasqueiro responde: “Uma picanha assadinha e gostosinha saindo da brasa agora, olha que maravilha, ta no gosto do freguês, prontinho senhora, vamos levar mais um franguinho que hoje ele ta campeão, etc etc etc” e assim é o Jeremiah, o freguês pede e eu vejo, ou melhor, escuto ele falando um monte de coisas assim, mais ou menos nesse sentido, e eu fico rindo por dentro, para não dar gargalhada por fora na frente dos fregueses.

Pouco tempo depois que estávamos trabalhando juntos, a loja estava vazia, estávamos só nós dois e começamos a conversar. Começamos falando pela família, Jeremiah é um cara que mora junto com a irmã num lugar que ele falou e que eu não entendi, mas parece não ser muito longe dali, perguntei sobre sua mãe e ele respondeu que esta morava em outra cidade e parece ter uma vida normal, mas quando toquei no assunto do pai, ele não se sentiu muito a vontade em dizer, falou um monte de coisas que pelo que entendi a polícia não gosta muito dele e ele não é um bom homem. Resolvi encerrar esse assunto mais pessoal digamos assim, e fomos falar de empregos. De empregos Jeremiah parece ser bom e nisso ele falou que estava trabalhando em um hotel, achei interessante e falei que gostaria de ter um segundo job também e perguntei a respeito do trabalho dele no hotel. Foi nesta hora que Jeremiah pareceu se transformar, seus olhos arregalaram, sua pronúncia mais trabalhada (apesar de eu não entender) e seus gestos mais espontâneos. Jeremiah falava como se estivesse num filme de terror, ele falava que era um lugar que não era bom, que o gerente massacrava os funcionários e que ele trabalhava como um escravo. Enquanto ele contava a respeito desse trabalho, eu fui até ficando assustado, ele fazia caras e bocas que eu pensava que ele estava sendo torturado, pois ele falava de uma maneira tão medonha, que eu comecei a ficar com medo também, eu comecei a imaginar um filme de terror, onde o gerente é o Frankstein e o que ele te perseguia o tempo todo. Jeremiah chegou a relatar que se eu fosse trabalhar lá eu iria correr risco de vida, quase morri nessa hora, realmente fiquei assustado. Mas o mais engraçado dessa história é que apesar do Jeremiah falar com uma ênfase tão medonha, ele disparava a falar rápido e eu pedia para ele falar devagar para eu entender, mas sei lá, ele deve ser retardado ou achar que eu sou, só pode, porque eu falava para ele falar devagar e ele falava monossilabicamente, parecia que tava falando um ditado e eu pensava: “O burro, é para falar devagar e não silaba por sílaba”. E assim foi.

Voltei para casa, esse dia eu realmente estava destruído, havia trabalhado 8 horas e meia seguidas sem sentar um único minuto, contando as caminhadas eu estava a mais de dez horas de pé, fácil. Cheguei em casa e fui dar aquela relaxada na internet, conversar com o povo e passar o tempo. Isso já era umas onze da noite aqui (3 e pouca da manhã no Brasil) e eu olhando a janela do meu MSN para ver se tinha alguém para conversar, eu vejo um tal de Bruno Matos, e eu espontâneo que sou, falo em alto e bom som: “Bruno Matos, quem será esse banana aqui no meu msn?”, e o meu roommate que estava sentado no computador atrás de mim (foto abaixo), responde: “Oi, você está falando comigo?”. Puxa que mancada, era o MSN dele e eu nem tinha percebido, quase morri de vergonha na hora, mas fazer o que né, já tinha dito, pedi desculpas, fiz uma brincadeirinha sem graça e ficou por isso mesmo. Sou banana de mais, meu Deus!!!

Bom, foi isso, nada mais.

Abração.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Perdido Again

Mais um dia em Wi Dells, típica cidade do interior dos EUA, onde a vida parece que não existe, ou se existe eu ainda não descobri.

Ontem foi meu day off, dia de folga em português, então tirei o dia para fazer aquilo que todo brasileiro mais gosta de fazer, a incrível arte de não fazer nada, ehhehehe. Levantei era umas 10 e pouca, estava super disposto, descansado, como disse tinha tirado o dia para não fazer nada, o que incluia sair por ai para conhecer os cantos da cidade, tirar umas fotos, coisas que eu não tinha feito ainda. Mas antes disso fui aqui no escritório do Subway, bem ao lado do dormitório no qual estou morando. Cheguei lá e minha boss estava lá, pedi para usar o computador pois precisava mandar uns emails, enquanto fazia isso, tentei puxar aquele papo agradável com ela, porém, o mulherzinha que não sabe falar, parece que engole as palavras. Não tive muito sucesso na conversa e resolvi ficar calado e fazer as coisas que precisava no computador.

Terminado de enviar meus emails e coisas do tipo no pc, voltei para o dormitório, afinal de contas, estava muiiiitttoooo cansado e resolvi tirar um cochilo, antes de sair. Feito isso, logo depois acordei com aquela disposição maravilhosa e fui dar minha volta sem destino pelas ruas de wisconsin dells. Como aqui tem duas ruas principais e eu já as conheço meio de cabo a rabo, resolvi entrar pelas ruinhas para conhecer o interior do interior da cidade, uahuahaua, coisas de Murilo, vcs sabem, ehhehe!!!

Para tentarem entender meu caminho, eu cheguei na rua principal da cidade e precisava virar a esquerda ou direita para caminhar por ela, mas como eu queria o interiorzão eu continuei reto entrando na rua secundária. Foi uma caminhada interessante, vi as típicas casas dos EUA, aquelas ruas cheias de folhas secas da mesma forma que vemos nos filmes, na verdade me senti num filme dos EUA, só estava faltando achar o protagonista correndo, atirando e matando as pessoas, hehehehe.

Brincadeiras a parte, vi alguns hotéis interessantes, motéis interessantes, ehhehe, SPA, casas abandonadas e pela primeira vez na minha vida eu vi um lago congelado, isso mesmo, um lago congelado. E eu, como não sou nem um pouco curioso, tive que fazer a conferência para ver se realmente o lago estava congelado né, afinal de contas, o primeiro lago congelado da minha vida, eu não poderia deixar passar. Foi ai que fui chegando perto, e ... coloquei meu primeiro pé no lago e de repente... tchan tchan tchan tchannn, BUMMMM, auhauuaauhau, vocês tão doidos né, posso ser mané mas nem tanto, tá louco que eu ia chegar perto daquela água, uahuahuauah, NUNNNCCAAA!!! Mas eu tinha que conferir se realmente aquele lago estava congelando, então pensei (sou muito esperto, lembram né): "Vou jogar uma pedra na superfície para ver se quebra, se ta muito congelado" e assim fiz, com muito custo achei umas pedras por ali e consegui jogar no lago para ver se quebrava e, Gente, vocês não tem noção do tamanho da emoção de ver uma pedra simplesmente deslizando por cima do lago, auhauahuaa. Quase chorei na hora, auhauhauhah. Tirei 8787648756394 fotos (uma foto das pedras em cima do lago abaixo - se clicarem em cima da foto ela fica no tamanho original), fiz um video tacando as pedras, aquela emoção toda, foi muito legal, ehuahuauahua.

Bom, mas voltando a minha caminhada. Um pouco antes de chegar no lago, quando eu estava caminhando na ruinha reta, chegou um momento em que ela terminou e eu tinha somente uma opção de virar a esquerda, então, o que fiz? Virei a esquerda claro. Pensei: "Viro a esquerda, depois pego a rua paralela a que estou e volto para a avenida principal!". E assim fiz, o problema é que andando por essa rua e andando e andando, eu percebi que não existia rua paralela bulhufas, mas mesmo assim resolvi continuar andando para ver onde dava, foi ai que passei pelo lago, fiz minhas peripécias por lá e continuei em frente. Porém, eu já havia caminhado muito tempo e não chegava nunca em lugar nenhum. Foi ai que avistei um americano e deixando a vergonha de lado foi tentar perguntar onde aquele caminho ia dar, e com muita luta e mimica, ele falou que não sabia também, apesar dele morar por ali =/. Conclusão, estava eu perdido AGAIN!!!

Voltei pelo mesmo caminho, grilado da vida, um frio danado, resolvi voltar para casa pois já eram quase 4 horas da tarde e dentro de poucos minutos reinaria a noite em Wi Dells. Go back to my dormitory.

Cheguei em casa e um pouco mais tarde eu queria ver meus emails, aqui no dormitório a internet não estava funcionando (agora está, EEEEEEE, \o/, imaginem a felicidade da criança =) e eu sabia que aqui perto, ali na rua mesmo, tinha conexão liberada, então, imaginem o que o vício faz, chamei meu roommate e fomos la pra fora, achamos o sinal bacana da internet e ficamos lá naquele frio de - 2, - 4 graus não sei, usando a internet, conferindo os emails, vendo o orkut, essas coisas, enquanto um segurava o pc o outro usava e digitava. Passava uns carros na rua, vinham devagar, olhando, acho que pensavam: "O que esse bando de maluco estão fazendo aqui na rua, num tempo desses e com um computador na mão, só podem ser louco mesmo, uahuauahua". E ficamos la naquele frio por uns 20 minutos. O bom de tudo é que para usar o touch screen do Note é necessário estar com os dedos descobertos, pense!!! Quase perdi os dedos da minha mão congelados de tão frio que estava. Mais uma vez, coisas de Murilo, só pode!!! ahuahuahua

Bom, pessoal, no mais é só isso!!!

See you, bye bye!!

Kiss

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A saudade do Brasil as vezes aperta, não sabia que isso acontecia.

São exatamente 23:31 do dia 18/11/2008, uma terça feira normal aqui em Wisconsin Dells (EUA) (no Brasil 03:31 do dia 19/11/2008, quarta-feira). Estou a mais de uma hora vendo TODAS as fotos que tenho no meu Note e é engraçado, junto com as fotos vem uma saudade tão grande, tão enorme que é de se estranhar. Como o fato de estar longe de casa pode afetar tanto o nosso psicológico, nossos sentimentos, a gente como um todo.

Morei sozinho dos meus 15 aos 23 anos, 8 anos sozinho em Goiânia, deixei de ser menino para ser jovem e posteriormente adulto e todos esses anos sozinho e acho q nunca me senti como tenho me sentido agora, COM SAUDADES, SENTIMENTO DE FALTA DE ALGO.

Todos esses anos fora de casa, morando longe dos meus pais em Goiânia me serviram como uma verdadeira escola, passei por N situações inesperadas em que eu simplesmente precisava me virar e resolver, e assim eu sempre fiz, sem hesitar, sem ter medo de nada, sempre encarei todas as situações que me foram propostas. Digo que minha vida foi nesta época um conto de fadas, pois eu acreditava que não tinha problemas e que tudo era um mar de rosas, e realmente foi, living the dream baby, living the dream.

De uns tempos para cá as coisas se tornaram diferentes, o mar de rosas se foi, as responsabilidades bateram, a idade hoje também é algo que acaba me preocupando. Poxa, não sou mais um menino que não tinha preocupações e simplesmente vivia, como um sonho, aproveitava cada dia como se fosse único e como se não fosse existir amanhã. Hoje sou adulto, sou homem e tenho que ser responsável, as vezes mesmo sem querer, mas é preciso, que saudade da minha adolescência, que saudades.

Revendo as fotos eu revivo os momentos, que bons momentos, que fase, que vida. Acredito ser um privilegiado, privilegiado por ser um cara que tem amigos, que tenho família, que tenho uma boa vida. Nunca passei por dificuldades na vida, e mesmo assim os ensaios de dificuldades que tive sempre encarei numa boa, talvez seja por isso que digo que nunca sofri, pois, afinal de contas, a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional já dizia Drummont.

Mas vou voltar as lembranças, pois foram as lembranças que me fizeram escrever estas palavras. Estou aqui revivendo 2004, 2005, 2006, 2007 e finalmente 2008, poxa, cada ano com sua particularidade, cada ano com sua história, cada ano com seu crescimento, poxa, que vida.
A gente quando é jovem sempre fala que tal ano foi bom, tal ano foi ruim e tal ano foi o melhor de todos. Eu mesmo sempre falei isso, mas hoje não sei se isso é mais verdade, porque, poxa, cada ano é idiossincrático como diria minha amiga Rose, cada ano tem uma lembrança e uma marca diferente, cada ano nos serve para crescermos mais e mais, adquirirmos mais experiência e simplesmente sermos o que somos hoje. Eu sou o que sou devido a soma de todos os anos, independentes se foram ruins ou não, você ai que lê estas palavras, também.

As vezes a gente reclama tanto do tempo, como sendo algo ingrato, como sendo algo as vezes ruim. Mas se pararmos para pensar, estamos equivocados, completamente errados. O tempo nada mais é que a maior dádiva que Deus nos deu, o tempo é o que nos faz existir, é o que conta nossa história, é a maior prova da nossa existência.

Voltando as lembranças. Poxa, quanta coisa já vivi e nunca parei para pensar nisso, revendo as fotos eu vejo e penso nesta época. Época de faculdade, que fase boa, saudade das meninas todas juntas, copo sujo na segunda, mangueiras na terça, visita a lugares diferentes, bate-papos nas escadas, choros, risos e aula que é bom nada. Junto com esta época teve os shows em Caldas Novas, as boates as quintas, sextas e domingos, os bares todos os dias da semana, os cinemas na segunda, as viagens de um mês inteiro em julho, reuniões até tarde, conversas com amigos e mais um monte de coisas. Que fase boa, que vida boa, e eu nem tinha me tocado por isso. Obrigado SENHOR. Realmente, tenho que agradecer ao tempo, a história e as lembranças, o que seria de mim sem elas, seria alguém sem história? Seria alguém sem vida!

Hoje estou aqui, numa cidade estranha, com pessoas estranhas, com uma língua estranha. Puxa, sou um homem sem história aqui, e realmente o que seria de mim agora sem minhas fotos, sem minhas lembranças, sem minha história, com certeza eu seria um nada, eu seria um nada.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Terceiro dia de trabalho, cheguei em ponto!!! =)

Hoje o dia foi tranqüilo, não aconteceu muitas coisas interessantes não. Mas vamos lá para os fatos.

Devido meu atraso de ontem, eu já fiquei mais esperto do que o normal (pois diga-se de passagem sou muito esperto =) e sai de casa faltando 45 minutos para as 10, horário que eu começo minhas atividades diárias aki em Dells. Fui esperto mais uma vez pq não sai comendo nada nakele frio, então minhas mãos estavam protegidas pelas luvas, portanto, desta vez não passei nem perto de perder os dedos da mão como ontem, ehhehee.

Como sempre, estava eu caminhando sozinho, sem ninguém nas ruas e foi que como tudo tem sua primeira vez, eu vejo como uma miragem, como alguém q esta a dias caminhando no deserto e vê um oasis, eu vejo de longe duas pessoas caminhando na calçada. Finalmente! Existe pessoas que andam a pé nesta cidade, logo pensei. É claro que como bom brasileiro que sou, atravessei a rua para passar ao lado dos dois bípedes que usam os pés para caminhar e não para apertar as pedaleiras dos carros como todos os outros americanos da face da terra, ehhehe. Na verdade eu pensei que os dois eram brasileiros, pois para andar a pé só podia ser brasileiro como eu, sem carro e meio perdido por essas bandas aki. Quando passei por eles, um deles já foi acabando com minha esperança de ser alguém que falava minha língua pois já soltou um Hiii dakeles bem americanizados, eu respondi com um Hiiii também e pronto, mas foi ai que eu prestei atenção na pessoa que vinha logo atrás, ele usava um gorro verde, igual ao do Goiás, e tinha um símbolo G igual ao do Goiás, ta certo que o símbolo era um pouco mais pontudo, mas era um G e um G num gorro verde, andando a pé as 9:40 da manhã aqui em Wisconsin Dells, é claro que só podia ser brasileiro, e melhor ainda, torcedor do Goiás, puxa, eu estava com muita sorte, que coincidência, pensei. Foi ai que ele passou por mim, e eu não perdi a oportunidade, perguntei (em português é claro): “Oi, você é brasileiro?” (pensem no meu sorrisão no rosto, puxa, eu tinha acabado de encontrar o primeiro brasileiro em 5 dias sem falar nada de português com as pessoas), foi ai que veio a resposta do outro lado, também com um sorrisão no rosto de quem não tinha entendido nada que eu tinha dito: “Hi man, What are you doing?”. Como felicidade de pobre dura pouco, soltei um “Fine, thank you” e continuei caminhando triste da vida, mas tudo bem, o importante era chegar a tempo no trabalho. E com muita caminhada e dando umas forçadas de vez em quando eu cheguei no job as 9:58, que legal, cheguei no horário.

O restante do dia foi tranqüilo, corta um tomate seboso daki, pica uma cebola fedida dali, faz um sanduíche nojento dacolá e assim vai passando o dia. Nada de acontecimentos interessantes.

Há, o legal foi que dois caras do Brasil passaram lá no Subway, um cara do São Paulo que eu sabia que estava aqui e eu passei lá no hotel dele e deixei recado, ele foi lá com um outro brasileiro, conversamos por alguns minutos e depois foram embora e já combinamos de fazer uma farra qualquer dia desses. =)

Fiquei o dia todo fazendo essas inúmeras atividades que eu já relatei e tentando conversar com a Syana, que é a menina do Kungstão que trabalha lá também. Foi legal, devagar vou pegando os macetes do inglês e vou aprendendo. Syana é uma menina legal, parece meio japonesa com seus olhos puxados, é magra, pele morena, cabelos negros e lisos, nem um pouco bonita, porém muito simpática e com os dentes, argh, sujos e feios, credo, mas é uma pessoa bacana, ehhehe, tem me dado umas dicas bacanas daki.

O bacana foi que no final da tarde tivemos uma reunião, minha primeira reunião em inglês e adivinhem??? É claro que eu não entendi naaaaddddaaaa, auhauhauhau, no final perguntaram se estava tudo Ok e é claro q eu mais uma vez abri akele sorrisão e disse: Ok, Ok, como se tivesse entendido tudo, uahuahuhaha, mas dessa vez fiz uma cara tão lerda que até eles perceberam q eu não tinha entendido bulhufas, uhauhahahua, e todo mundo caiu na gargalhada, foi engraçado.

Voltei para casa com a Syana e seu namorado, detalhe, os dois fumando dentro do carro com os vidros fechados, quase morri em dez minutos no banco de trás mas tudo bem, consegui sobreviver por esses poucos minutos respirando por minha luva.

Um pouco mais tarde chega meu primeiro roommate, um cara legal chamado Bruno, formado em Geografia numa cidade a qual esqueci o nome no MS divisa com SP. Conversamos um pouco, rimos a respeito das bobeiras que cada um deu nas suas viagens e foi isso. Nada mais.

To indo dormir agora e dpois nos falamos mais.

Aquele abraço.

Segundo dia de Trabalho, Primeiro Atraso!!!

Hoje foi meu segundo dia de trabalho, é domingo, mas para mim está parecendo como uma segunda-feira qualquer, aliás, aqui todos os dias parece como um dia de semana qualquer, parece que nada muda.

Vou começar no começo do dia. Acordei sem querer pela primeira vez era 4:30 da manhã, voltei a dormir, acordei de novo as 5:30, voltei a dormir, de novo as 6:30, dormi de novo e por último acordo com o despertador as 8:10 da manhã, pois eu iria começar a trabalhar as 10:00. Porém aquele friozinho gostoso e a preguiça me fizeram ficar na cama até as 8:40, pois apesar de ser ruim de caminhos (pois vivo me perdendo) sou bom de matemática e pensei: “levanto as 8:40, tomo um bom banho de uns 20 minutos, são 9 horas, como alguma coisa, saio do dormitório as 9:15 e tenho 45 minutos para chegar lá, a chefe havia me dito q eu ia demorar em torno de 25 minutos para chegar, pensei, tenho tempo de sobra”.

Bom, fiz isso, mas como bom brasileiro de sempre, sai de casa era umas 9:20 e poucos, e com umas bolachas na mão para ir comendo no caminho. Porém, aqui faz um frio do cacete e enquanto eu caminhava minhas mãos iam congelando, tive que comer as bolachas rapidamente para colocar as luvas e não perder os dedos congelados né, heheheh. Feito isso, tinha restado uns lixos, os quais eu coloquei numa sacolinha e fui procurando uma lixeira. Detalhe, aqui nos EUA não existe lixeira na rua, tive q ficar segurando a sacolinha até o trabalho.

Bom, com as luvas na mão, bem agasalhado novamente, fui caminhando, e caminhando, e caminhando (dessa vez eu sabia o caminho, podem pensar q sou banana, mas nem tanto, ehhehe), mas continuei caminhando, e caminhando, e Gente, simplesmente o negócio não chegava nunca. Eu já estava desesperado, pensava que tinha caído um avião no lugar e apagado tudo do mapa, pq eu não chegava NUNCA. Fui ficando desesperado, e eu não tenho relógio, então não tinha noção de tempo, fiquei doido na hora.

Foi ai que de lonnngggeeee eu vi a placa do Subway e o sorrisão abriu no rosto, parecendo um menino quando ganha um doce . Mas como felicidade de pobre dura pouco, acima da placa tinha um relógio mostrando as horas, as quais naquele momento eram ... nada mais nada menos do que 10:15, eu no meu segundo dia de trabalho já estava 15 minutinhos atrasado, Ah, que isso, isso não eh nada, coisa a toa, chegava lá e dava um jeitinho né, auhauhaa, como se eu estivesse no Brasil.

Até que a gerente do dia (que é a filha do dono, a mesma q me deu carona no dia anterior) não falou muita coisa não, soh falou q estava Ok, No Problem, It`s Ok. Porém esse Ok dela foi descontado no restante do dia, fui massacrado por ela, me colocando para descascar 89820928098 tomates e pepinos e mil e uma outras coisas mais. Depois que ela foi embora, ai foi tranqüilo, ficamos la conversando e atendendo os clientes tranquilamente.

Uma coisa que eu achei interessante aqui é que como se trabalha por horas, todos os dias tem uma pessoa diferente e com um horário diferente, e hoje tinha um menino, realmente um menino de 14 anos, novinho, baixinho, cabelos castanhos, pele clara, porém ele já tinha vitiligo, fiquei com dó, mas nem perguntei nada a respeito, o nome dele é Chris. Ele é muito engraçado. No final do dia, um pouco antes deu ir embora, veio um cliente e avisou para a Maggie (a menina polonesa q eu não sabia o nome) que alguém tinha feito um serviço bem feito la no banho banheiro, e este precisava de limpeza. E a Maggie como uma garota legal, pediu para quem limpar o banheiro??? É claro que foi para o Chris e ele foi lá tranqüilamente para ver o q tinha acontecido e de repente a loja inteira (a qual não eh muito grande, igual os Subways do Brasil) escuta um grito: “Cheat, Oh My God!!!” e vem ele falando um monte de coisas as quais eu soh entendi ele falando algo como que alguém conseguia fazer um serviço dakeles, auhauhauhauhauaha, Eu ri demais na hora. Ele não tava nem ai, falava um monte de coisa em voz alta na loja, todo mundo escutava, ainda bem q não tinha muita gente na hora, mas ele reclamou mil e uma coisas e não tava nem ai com os clientes, uahuahauau. Tinha uns moleques lá lanchando na hora e começaram a rir também e o Chris foi lá e ofereceu 10 dollares para um deles para ele limpar o banheiro no lugar dele, auhauhauhuhaa, foi muito engraçado, eu chorava de rir. Eu até que fui lá no banheiro para ver se eu podia ajudá-lo, mas acreditem, a coisa estava feia por lá, deixei o problema para ele resolver. Uhauahauhuauh. Ele fez um bom trabalho.

Depois disso, eu, Maggie, Chris e uma garota do Kungstao (acho q eh assim q escreve) que também trabalha lá e tinha acabado de chegar, nos reunimos, pois a loja estava vazia, e fomos conversar e elas vieram perguntar coisas para mim sobre minha vida, sobre o Brasil e pude perceber outra coisa, que mulherada assanhada Meu Deus, que perguntas mais cabulosas, fiquei doido, uahuahauau, mas foi engraçado, pq elas queriam perguntar coisas sobre sexo, essas coisas, e eu não entendia o q elas falavam e elas faziam os gestos para eu entender, e eu quase morria de tanto rir, foi mt engraçado.

Bom, meu horário venceu, o da Maggie também, a irmã dela veio buscá-la, me ofereceu carona e eu aceitei. Indo embora a irmã dela falou q queria ser dona de seu próprio negócio também e gostaria de ter um hotel ou um motel, ai vai o mente poluída aqui explicar o que era motel no Brasil. Pensem. Mais uma seção de mil e uma gargalhadas, uahuahuahauh.

Resumindo meu dia foi assim. Vamos ver o que virá por ai.

That`s it.

Bye bye. See you.

sábado, 15 de novembro de 2008

O dia em que parei de comer em restaurante

Bom, hj foi meu primeiro dia de trabalho. Levantei, me arrumei, coloquei akela linda roupa do Subway, fiquei parecendo uma azeitona assassina, mas tudo bem. Let`go, my first day of work.

A filha do dono do subway foi me buscar, ela eh ate bonitinha, loirinha, baixinha, um pouquinho gordinha, mas bonitinha. Estava no carro ela e o namorado, um cara branco como um tipico americano, porem magro nao como um tipico americano, hehehehe, e com um nome esquisito.

Essa menina eh bem simpatica, porem ela fala muito rapido. Fomos conversando desde o dormitorio onde estou até o subway q eu vou trabalhar, e como la nao eh tao perto assim, tivemos um bom papo em ingles de uns 10 minutos ou mais. Foi nessa conversa q eu descobri a incrivel arte do fingimento, ehhehe, pq ela falava um monte de coisa q eu fingia entender e eu tentava falar mais um monte de coisa q saia tudo errado q ela fingia entender e a gente ficava assim, ela fingindo q me entendia, e eu fingindo q a entendia, a gente sorria, dava umas risadas e pronto, tudo bem =) ehhehehehe. Os dois ficavam felizes como bons amigos.

Cheguei no subway e eles foram me mostrar os afazeres e é claro q eu nao entendia nada q eles falavam, o povo q fala rapido e enrolado, parece q ta com a lingua presa!!! Mas devagar eles iam me mostrando e eu ia repetindo e ai ia saindo.

O dia todo foi assim, foi bem divertido, a gordinha q ficou me ensinando, seu nome eh Ashley, tem 22 anos, bem simpatica, loira do cabelo enrolado, mede 1, 65 mais ou menos, mas deve pesar uns 100 kg tadinha. Alias, todas que trabalham la sao gordas, com excessao de uma polonesa q eu esqueci o nome q eh bem simpatica tb, mas eh magra e tem apenas 15 anos.

Enfim, durante o dia todo elas ficaram me ensinando o que fazer e conversando comigo, e eu sempre usando a arte de fingir q tava entendendo tudo, sempre com um sorriso no rosto e falando: Ok, Ok, Ok.... Acho q tinha momentos q elas me xingavam e eu falava: Ok, Ok e dava um sorrisinho, ehehuhauhuaa. Foi engracado. Tinha horas q batia um desespero pq tinha cliente e eles falavam comigo e eu nao entendia o q eles falavam e eu pedi ajuda para elas em portugues e elas nao entendia e o ingles nao saia e o desespero batia e eu ficava... TENSOOOO eh claro, uahuahahuaha. Mas foi legal, aprendi um monte de coisas, mas o mais importante foi aprender que nao se deve comer nesses lugares. Anao, achei o povo meio porco, o tomate era meio sebento, elas pegavam os paes com as maos ou as luvas sujas, sei la, nao gostei mt da higiene nao, foi ai q resolvi q nao to querendo comer mais dessas comidas nao. Vou comer soh uma saladinha e ficar mais di boa.

E outra coisa, os ingredientes do subway daki sao mt ruins, gosto ruim, tudo artificial, parece plastico, entao vai um conselho para vcs, comam as comidas dai, pq as daki sao PESSIMASSSS!!!

Bom, eh isso, esse foi meu primeiro dia de trabalho.

Na volta eu ia voltar a pé para o dormitório para aprender o caminho, mesmo a Ashley oferecendo carona eu resolvi vir a pé mesmo para aprender e adivinhem... é claro q eu consegui me perder numa rua reta e fiquei doidinho sem saber para onde ir, virei numa rua q nao era para virar (eu nao sei onde foi q eu tava com a cabeca q precisava virar ja q a Ashley falou inumeras vezes para mim q akela era a rua do dormitorio, mas eu teria q dar uma leve virada la na frente, mas eu nao entendi, resultado, virei na rua errada), andei por mais ou menos uns 30 minutos numa rua q me levou para um nada, cheguei numa estrada onde nao tinha nada, soh mato e uma estrada, isso era a noite e tava comecando a nevar, parecia filme de terror, resultado, voltei tudo, pedi informacao mais uma vez e consegui chegar. Conclusao: Sou muito burro, soh pode, ehhehehe. Mas agora nao me perco mais, afinal de contas ja conheci a cidade toda, ehhehe!!!

Bom eh isso, assim q tiver mais aventuras mirabolantes eu conto para vcs.

Akele abraco

Fuizzz

O dia em que esqueceram de mim

Cheguei em Dells, feliz da vida. Minha viagem foi demais, tudo bem, agora soh faltava eu ligar para meu empregador, ir para a o motel e dormir, estava a dois dias viajando, precisava de nada mais q um merecido descanso!!

Estava dentro do trem, poucos minutos antes de chegar, estava eu pensando que ia descer numa bonita estacao de trem, bem organizada, iluminada, como a gente sempre imagina as coisas neh. Enfim, o trem para, fala q chegamos, esta chovendo um pouco. Desco e me deparo com ... Tchan, tchan, tchann... com um nada, na verdade esta tal estacao de trem eh uma casinha, q por sinal estava fechada. La parecia um ponto de onibus destruido de Goiania. um lugar feio, escuro e chovendo. Mas tudo bem, a viagem tinha sido otima, era o q importava, agora soh faltava eu ligar e falar com meu empregador (em ingles). Era cedo, poucos minutos para 6 horas, é claro q nao havia problemas.

Quando desci do trem, fiquei meio tenso pq estava completamente escuro (aki escurece 4:30 da tarde, pense), tava parecendo madrugada, ninguem nas ruas e chovendo, nao muito, mas um pouco, chuva calma porem constante. Procurei o telefone (ainda bem q eu ja tinha providenciado o cartao em Chicago) e liguei para Cindy, a pessoa q supostamente estava esperando a minha ligacao. Ela havia me dado tres numeros de telefone, um celular, um fax e um do escritorio. Liguei nos tres e adivinhem?? Nenhum atendia... fiquei doidoooooooooooooo na hora, nao sabia o q fazia, liguei novamente e nada, soh secretaria eletronica, ligava e secretaria, ligava e secretaria, eu ja estava ficando desesperado, liguei de novo e secretaria, foi ai q resolvi deixar mensagem nas secretarias, deixei nos tres numeros, porem continuei insistindo, ate depois de algum temop o telefone atender uma uma voz suave do outro lado falar q havia recebido minha mensagem e q iria mandar alguem para me buscar.

Acho q foi mais um dos momentos felizes da minha vida. Afinal de contas, eu pensei q haviam esquecido de mim (devem ter esquecido, porem eu fiz uma forcinha para lembrarem,ehhehehe).

Me buscaram uns 15 minutos depois, um frio gigante, eu um pouco molhado, me levaram para um lugar pra comer e dpois eu pedi para usar a internet. Em frente havia um Mac Donalds, e la havia internet. Fui la na maior cara dura, entrei, tentei usar a internet, mas bloqueada, precisava pagar, e eu como bom mao de vaca de sempre, fechei meu notebook e voltei, deixando para usar a internet depois, ehehhehe.

Foi ai q eu estava saindo do Mac Donalds, na frente de todo mundo, tranquilmanete, eu estava descendo da calcada, ao lado do Drive Tru (nao sei como escreve isso, hehehehe) q eu calminho, destraido, saindo tranquilamente pensando q eestou no Brasil, eu piso numa pequena poça dàgua e ... estrelas aparecem no ar, roupa molhada e frio subindo na espinha dorsal, eis meu primeiro tombo em solo americano e podem ter certeza, o chão daqui é tão duro quanto o dai, ehhehee. Levantei rindo de mim mesmo, o tombo nao doeu e eu fiquei me perguntando, como se fala levar um tombo em ingles??? alguem sabe?? uahauhauuaha, foi mt engracado. Acho q o cara do carro q estava no drive tru deve ter morrido de rir, afinal de contas noa eh todos os dias q ve um banana caindo no chao neh, auhauhahaua.

Bom, foi isso, voltei para o restaurante e logo em seguida me levaram para o dormitorio onde estou agora. Foi mt engracado nesse dia. Dormi 13 horas seguidas depois disso.

That`s it.

Thanks a lot. Bye Bye.